... II

Um pouco por todo o lado e de uma maneira geral, os comentários que se ouvem são os de que o comércio tradicional já conheceu melhores dias e que as vendas continuam a decrescer, comparativamente a anos anteriores. Pois bem, este post não pretende ser de modo nenhum uma análise socio-económica deste tecido empresarial, mesmo porque é fácil de comprovar essa mesma realidade.

Na verdade, este post pretende ser tão só um pequeno e simples desabafo... Porque na verdade não entendo, como é que, face a esta onda crescente do craft hurbano ( ou o fenómeno de retorno às origens... ou algo mais que se lhe queira chamar), as retrosarias de bairro não se capacitam de que têm neste novo tipo de artesanato um mercado em crescendo e que é importante conquistar.

E tudo isto, porque para este meu novo projecto, tive de adquirir um bastidor, o qual se revelou ser um "objecto raro", tal foi a dificuldade em encontrá-lo. Em parte por minha culpa, por não conhecer bem a zona e talvez por não procurar no lugar certo...

Mas a verdade é que em alguns dos locais onde procurei, senti que buscava um objecto em vias de extinção.

E quando, já prestes a desistir, encontrei uma retrosaria semelhante a esta.

E aqui puder comprar não só o bastidor, como também tecido e umas fitas de cetim ( hey ya!! ), a conta foi feita a lápis e em papel mata borrão e voltei para casa, com um "Obrigado menina!"

( Há coisa fantásticas não há?! Bom é que nunca acabem e que encontrem sempre uma forma de se reinventarem, para que nunca cheguem a ser apenas parte do nosso imaginário )